Boletim JnT – junho de 2013
1 de julho, 2013
07/06/2013″Que trem é esse?” é o título da música composta pelo artista Paulo Maciel, de Imperatriz-MA. A letra apresenta os conflitos socioambientais e as denúncias de mais de cem comunidades atravessadas pelo trem da Vale em Pará e Maranhão, transportando lucro para os acionistas e deixando impactos para os moradores. Baixe e divulgue esse instrumento de formação e reistência popular.
08/06/2013Leia e divulgue a versão integral, em formato eletrônico, da revista “Nâo Vale”. Essa segunda edição da revista é inteiramente dedicada à duplicação do sistema mina-ferrovia-porto em concessão à empresa Vale, nos estados de Pará e Maranhão. Artigos de jornalistas, pesquisadores acadêmicos e instituições ambientais analisam os impactos provocados às comunidades e ao meio ambiente, bem como os interesses ecônomicos que sustentam esse enorme empreendimento. Texto integral em anexo.
15/06/2012A Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale, na oportunidade de seu III encontro em ocasião da Rio+20 e da Cúpula dos Povos, apresenta a versão definitiva do Relatório de Insustentabilidade da Vale 2012. Trata-se de um documento inédito no Brasil, também conhecido como relatório sombra, que se utiliza da mesma estrutura do Relatório de Sustentabilidade da mineradora para contrapor, ponto a ponto, os eixos abordados pela empresa. Veja em anexo o relatório completo, na versão portuguesa e inglesa.
12/09/2012A pesquisa “Novo marco legal da mineração no Brasil: para quê? Para quem?”, indica algumas encruzilhadas diante do novo processo de regulamentação da atividade mineradora no país. O tema é relevante: o Plano Nacional de Mineração prevê investimentos de R$ 350 bi para o setor até 2030. A nova lei, ao que tudo indica, aumenta a participação do Estado nos resultados econômicos, mas não muda a tradição de distribuição excludente dos lucros e dos impactos negativos da atividade nos territórios.
24/05/2012Entidades enviam denúncia ao Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre violações provocadas pelas atividades de mineração e de produção de ferro-gusa no interior do Maranhão. Veja em anexo relatório de 15 páginas, em inglês, enviado pela Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale, pela ONG Justiça Global e pela Rede Justiça nos Trilhos, como contribuição para o segundo ciclo de revisões da situação dos direitos humanos no Brasil, no contexto da Revisão Periódica Universal (RPU ou UPR, em inglês) do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, em maio de 2012.
01/02/2012O professor Rodrigo Santos, da Universidade Federal de Juíz de Fora, realizou recentemente um estudo aprofundado comparando as experiências de Fundos Sociais da mineração em vários países do mundo. Objetivo do estudo, realizado com o apoio de Justiça nos Trilhos, Ibase, FASE, FUP e Greenpeace em nome do Observatório do Pré Sal e da Indústria Extrativa Mineral, é abrir um debate político sobre a reforma do Código de Mineração do Brasil. Veja em anexo o Sumário Executivo do estudo e leia aqui a versão integral.
13/01/2012Privatizada no governo tucano, a agora Vale passa por cima de comunidades com seus planos de expansão sustentados pelos estratosféricos lucros que aufere a cada ano. Em reportagem especial da jornalista Tatiana Merlino, a edição 177 da Revista Caros Amigos, que está nas bancas, traz um retrato dos problemas que a empresa causa para as populações que estão no entorno de suas atividades. Continue lendo, em anexo, a reportagem.
25/11/2011 Baixe aqui a nova cartilha para defender-se das violações da Vale .

Seu João, o senhor se lembra quando construíram essa ferrovia aqui?

Claro, meu filho: lá pela década de setenta o governo brasileiro disse que ia emprestar à Vale o corredor para construir essa ferrovia. Emprestou, viu? Quer dizer que a ferrovia é do Estado, é nossa, e a Vale tem uma tal de “concessão” para utilizá-la. Ao longo da estrada de ferro tem vários obstáculos, que somos nós, nossas casas e hortas, pontes e travessias, às vezes, povoados inteiros. A Vale chama isso de “interferências”. Para a empresa somos somente uma interferência. Até parece que eles chegaram primeiro!

Como resistir? Como diminuir os impactos desta obra? O que fazer?  …

24/09/2011Tese de Doutorado apresentada por Rodrigo Salles Pereira dos Santos ao Programa de Pósgraduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (novembro de 2010).
Palavras-chave: desenvolvimento econômico, siderurgia, rede de produção global, metacampo sídero-logístico, fenômeno cultural complexo.
06/07/2011Cada vez mais a reflexão crítica a respeito do modelo de desenvolvimento proposto pela Vale entra na Universidade como assunto de pesquisa e debate. Justiça nos Trilhos oferece aos leitores, com muito orgulho, o trabalho de pesquisa de um de seus mais ativos integrantes, José Arnaldo dos Santos Ribeiro Júnior: “O Discurso de Responsabilidade Socioambiental empregado pela Vale no período pós-privatização (1997-2010) em São Luís – MA”.
23/06/2011O Instituto Observatório Social lançou, no dia 22 de junho 2011, a publicação ” O Aço da Devastação”, denunciando as irregularidades ambientais e trabalhistas da cadeia produtiva do aço. A pesquisa revela dados vergonhosos na produção do Aço no Brasil. O trabalho de reportagem começou em Nova Ipixuna (PA), onde, no dia 24 de maio, foram assassinados José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, que denunciavam a devastação da floresta para produzir carvão e madeira. Baixe aqui a reportagem completa.