Assim como Dona Dijé, outras Marias, Querubinas, Anacletas, Roses e Raimundas lutam contra a destruição de seus modos de vida e pelo direito de existir. Aguerridas continuam reExistindo, semeando vida com seus úteros de cura e denunciando os impactos que sofrem cotidianamente.
Neste #8M, além de celebrar todos os avanços históricos conquistados por meio de muita força e determinação de inúmeras mulheres ativistas mundo afora, reafirmamos o nosso compromisso com a luta feminista e te convidamos a conhecer algumas histórias de vida e relatos, que materializam os danos e as dores causadas pela exploração desenfreada da mineração, presentes no relatório “Direitos Humanos e Empresas: a Vale S.A. e as estratégias de dominação, violações e conflitos envolvendo territórios, água, raça e gênero”.
Com ênfase à forma como as mulheres são atingidas pelas práticas empresariais, em suas vidas e corpos, o relatório analisa a logística do Corredor Carajás, a partir de uma leitura crítica sobre a implementação dos Princípios Orientadores para Empresas e Direitos Humanos da ONU pela Vale S.A., destacando o papel da mineradora na efetivação de um padrão de violações de direitos sobre grupos sociais e territórios rurais e urbanos e povos e comunidades tradicionais.
Que a luta tecida por muitas mãos continue abrindo caminhos para as filhas da Terra que virão!