Boletim JnT – dezembro de 2010, janeiro e fevereiro de 2011
2 de fevereiro, 2011

09/02/2011

quilombolas_0-6041475O projeto de duplicação dos trilhos da Estrada de Ferro Carajás invade a cada dia novas comunidades e levanta novos e velhos conflitos. Veja a seguir a narração de uma reunião dos técnicos e advogados da Vale com as comunidades quilombola de Santa Rosa e Monge Belo, no Maranhão. “Diante dessa enorme serpente de ferro que se arrasta velozmente levando destruição e morte por onde passa, contamos a força e a proteção de caboclos, encantados, orixás e santos para resistir”.

09/02/2011

crise20vale-5450208No começo de fevereiro a empresa maranhense WO, que atua no setor de construção e engenharia demitiu de uma só vez mais de 2500 funcionários e está fora do mercado. Simplesmente quebrou. O que aconteceu? A resposta é simples, mas repugnante: a gigante Vale aplicou-lhe um duro e fatal golpe. Um calote de mais de R$ 50 milhões, que resultou na falência da empresa e trabalhadores desempregados.

29/01/2011

thyssenkrupp-2990169O maior investimento da história da ThyssenKrupp pode também ser a maior fonte de problemas do grupo alemão na atualidade. A siderúrgica construída na baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, já rendeu à empresa uma multa de 2,8 milhões de reais por crimes ambientais, além de outros milhões terem sido gastos em projetos de compensação e nos processos de indenização movidos por pescadores locais. 

26/01/2011

siderc3bargica-3175811Parece paradoxal, mas talvez seja a única saída para as famílias de Piquiá de Baixo, Açailândia, Maranhão: organizar uma coleta para arrecadar dinheiro e comprar o terreno onde construir as casas numa possível transferência de famílias afetadas pela poluição intensa produzida pelas siderúrgicas locais.

26/01/2011

bloqueio20ferrovia-1169779Manifestantes bloquearam a Estrada de Ferro Carajás na manhã do dia 25 de janeiro. Eles colocaram obstáculos sobre os trilhos na altura do quilômetro 729, em Marabá, no Pará. O protesto é realizado por funcionários de uma empresa que presta serviços para a Vale. O grupo reclama de salários atrasados e do não pagamento de rescisões contratuais.
obs: a foto refere-se a uma outra ocupação, em Parauapebas

25/01/2011

mapa-inj-amb-4136262Ao final de uma oficina realizada ao longo do dia 18 de janeiro, na Universidade Federal do Maranhão, as diversas organizações locais presentes decidiram criar o Núcleo Maranhense do Mapa da Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil.

16/01/2011

serra_da_gandarela-4154281Justiça nos Trilhos envia carta aberta ao Instituto Chico Mendes pela conservação da Biodiversidade (ICMBio, em Brasília), para apoiar a criação do Paruqe Nacional da Serra da Gandarela, em Minas Gerais, em resistência à instalação à mina Apolo da Vale. Veja aqui um aprofundamento. Envie você também ou sua entidade uma carta de apoio, utilizando como referência o texto em anexo. Não à mina, sim à vida!

09/01/2011

agnelli20reza-6466467A mudança de governo não produziu a superação de fortes, e para alguns injustificados, contenciosos que, inclusive, vinham se agravando no segundo semestre do ano passado. Um dos mais notórios são as difíceis relações do governo Lula com Roger Agnelli. Dificuldades relembradas, nos primeiros dias do ano, pela presença do presidente da Vale em cerimônias de posse e transmissão do cargo em Brasília.

09/01/2011

teatro20520peq-4970061A peça “Que trem é esse?” (interpretada pelos jovens do Jupaz-Açailândia, sob a direção de Xico Cruz) é uma denúncia amarga, irônica e violenta do impacto do ‘desenvolvimento’ sobre as comunidades do corredor de Carajás. Está circulando no Pará e Maranhão e conscientizando várias comunidades atingidas pela Vale. Até hoje foi apresentada em Marabá, Açailândia, Imperatriz, Buriticupu, Alto Alegre do Pindaré e três vezes em São Luís, inclusive na Assembleia Legislativa do Maranhão. Veja as melhores fotos.

28/12/2010

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As 73 famílias que moram na comunidade de Chapada do A, em Anchieta, que lutam para não deixar local, conseguiram sua primeira vitória contra a Vale, que quer construir uma siderúrgica em área próxima. O Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) quer que a mineradora faça uma revisão do projeto para garantir a permanência dos moradores na comunidade.