Boletim JnT – fevereiro e março de 2011
14 de março, 2011

17/03/2011

Pelo menos 600 homens da Força Nacional de Segurança foram convocados na quinta-feira 17 de março para conter a revolta dos trabalhadores da construção da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. Em nota, o MAB explica que os mais de 15 mil operários da obra estão em situação de superexploração, com salários extremamente baixos, longas jornadas e péssimas condições de trabalho; existe epidemia de doenças dentro da usina e não há atendimento adequado de saúde.

17/03/2011

A Vale não se recusa a conversar com o governo, mas, ao contrário do que anunciou anteontem o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a empresa não reconhece a dívida de royalties reclamada pelos prefeitos e não vai desistir das ações que tramitam na Justiça. “É nossa opinião que, sem atropelos, o Judiciário vai decidir”, disse o diretor jurídico global da mineradora, Fábio Spina.

09/03/2011

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Em mais um capítulo da disputa com a Vale, o governo cobra da mineradora uma dívida de quase R$ 4 bilhões de royalties pela exploração de minério de ferro. A cobrança gerou mais um atrito na relação da empresa com o governo na semana passada, contornado após conversa por telefone entre o presidente da Vale, Roger Agnelli, e o ministro Edison Lobão (Minas e Energia). Enquanto isso, blog maranhense muito conhecido lança campanha “Respeita, Vale!”

07/03/2011

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Nos dias 03 e 04 de março, trabalhadores e trabalhadoras  do MST e Sindicato dos Trabalhadores Rurais realizam debate e protesto contra a Vale nos Acampamentos João do Vale e Francisco Romão, município Açailândia – MA.

04/03/2011

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Mais um crime ambiental decorrente do trabalho realizado pela Vale. Um rebocador de uma empresa contratada pela mineradora tombou por volta das 2h desta quarta-feira e derramou muito óleo no Rio Mearim, na cidade de Vitória do Mearim.

02/03/2011

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O DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) no dia 25 de fevereiro abriu processo de caducidade (extinção de contrato público por inadimplência) de Carajás. Isto significa que o DNPM, usando o poder da União, exige a retomada da concessão de lavra da Vale da conhecida Mina de Carajás. Já no começo de março o diretor geral Miguel Nery anulou essa decisão, alegando falta de competência do subordinado que declarou a caducidade.

24/02/2011

“A Vale do Rio Doce deveria mudar para Vale do Rio Azedo”, a frase foi pronunciada pelo deputado Domingos Dutra (PT-MA) durante discurso na manhã de hoje (24), em plenário. De acordo com o deputado, “a Vale está duplicando sua ferrovia São Luís-Carajás. Assim, está invadindo territórios indígenas, territórios de comunidades quilombolas, de forma autoritária, sem garantir a contraprestação necessária e sem respeitar esses demarcações que são sagrados de acordo com a Constituição”.

24/02/2011

Quem acompanha o noticiário da Globo produzido no Maranhão deve ter ficado surpreendido com um furioso ataque dos blogues do Sistema Mirante de Comunicação à Vale. 
A Vale sempre teve boas relações com os governos Sarney no Maranhão. Agora, a mineradora está sob fogo cerrado no portal Imirante. Motivo: a empresa teria cometido irregularidades que levaram várias empresas maranhenses à “quebradeira”.

20/02/2011

“A Vale já quebrou muitas empresas no Maranhão. Eu sou uma das vítimas.” A afirmação foi dada pelo presidente do Sinduscon, João Batista Mota. Mota conta que a mineradora fecha contrato com a empresa em concorrência, após esta apresentar uma planilha de serviços e custos. A firma contrata os trabalhadores, que têm de fazer um curso de 60 dias antes de começar o serviço. “O primeiro problema começa aí porque a Vale se recusa a cobrir estes dois meses de salários”, explica o presidente do Sinduscon.