A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) apresentou um forte desempenho operacional e financeiro em 2008, destacando diversos recordes de produção, vendas e financeiros.
19 de fevereiro, 2009

Oito recordes de produção – níquel, bauxita, alumina, cobre, carvão, cobalto, metais do grupo da platina e metais preciosos – foram atingidos, enquanto oito produtos registraram as maiores vendas na história da Vale: minério de ferro (264,0 milhões de toneladas métricas), níquel (276.000 toneladas métricas), cobre (320.000 toneladas métricas), alumina (4,2 milhões de toneladas métricas), cobalto (3.087 toneladas métricas), metais preciosos (2,4 milhões de onças troy), metais do grupo da platina (411.000 onças troy) e carvão (4,1 milhões de toneladas métricas). A excelente performance financeira se refletiu no atingimento de recordes de receita, lucro operacional, lucro líquido, geração de caixa, distribuição de dividendos e investimentos, suportados por um balanço sólido.

Não obstante a grande volatilidade negativa nos preços das ações da indústria de mineração durante o segundo semestre de 2008, a Vale manteve-se na liderança global na criação de valor ao acionista entre as grandes mineradoras diversificadas, com um retorno total ao acionista de 23,1% ao ano nos últimos cinco anos.

Os problemas no sistema financeiro global se aceleraram rapidamente desde setembro de 2008, precipitando considerável mudança no ritmo da atividade econômica no mundo, sem que nenhuma região ou país ficasse imune aos seus efeitos recessivos. Os elevados níveis de incerteza e a retração da demanda por minerais e metais implicaram num moderado desempenho operacional e financeiro no último trimestre de 2008.

A Vale tem agido proativamente em resposta a deterioração do ambiente econômico global. Cortes na produção envolvendo prioritariamente unidades operacionais de alto custo e a implementação de novas prioridades estratégicas são os principais componentes de nossa rápida reação à recessão global. Minimização de custos, flexibilidade operacional e financeira e a combinação entre preservação de caixa e a busca por rentáveis opções de crescimento assumiram grande importância para lidar com o cenário atual.

Dada nossa dotação de ativos de classe mundial e de baixo custo, solidez financeira e agilidade na resposta às condições adversas atuais, acreditamos estarmos aptos a enfrentar o ciclo de baixa e criar valor.

Os principais destaques do desempenho da Vale em 2008 foram:

· Receita bruta recorde de US$ 38,5 bilhões, 16,3% superior a de US$ 33,1 bilhões em 2007. · Lucro operacional recorde, medido pelo EBIT ajustado(a) (lucro antes de juros e impostos) de US$ 15,7 bilhões, 19,0 % acima de 2007. · Margem operacional, medida pela margem EBIT ajustado de 41,9%, contra 40,9% em 2007. · Geração de caixa recorde, medida pelo EBITDA ajustado (b) (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização): US$ 19,0 bilhões em 2008, comparado a US$ 15,8 bilhões em 2007. · Lucro líquido recorde de US$ 13,2 bilhões, equivalente a US$ 2,61 por ação diluído, com aumento de 11,9 % ante o de 2007 de US$ 11,8 bilhões. · Recorde de distribuição de dividendos em 2008 de US$ 2,85 bilhões, equivalente a US$ 0,56 por ação, 52,0% acima de 2007.  · Investimento recorde – excluindo aquisições – de US$ 10,2 bilhões contra US$ 7,6 bilhões em 2007.

· Sólida posição financeira, apoiada em um expressivo caixa de US$ 12,6 bilhões, disponibilidade de significativas linhas de crédito de médio e longo prazos e endividamento de baixo risco.

O valor do lucro líquido de 2008 – US$ 13,218 bilhões -, assim como o do 4T08 de US$ 1,367 bilhão, inclui o efeito extraordinário não-caixa de US$ 950 milhões resultado da revisão anual do impairment de ágio.

Fonte: Vale