Contradições… | Justiça nos Trilhos
9 de outubro, 2011

 Governadora do Pará lidera comitiva de cinquenta pessoas em visita à ThyssenKrupp CSA, conhecendo as obras do maior complexo siderúgico da América Latina. A Governadora se disse admirada pela grandeza da obra.

Nos mesmos dias, em Barcarena (PA), a empresa Albras (Vale) proibe entrada na firma do químico autor do livro “Alumínio na Amazônia”: “Isso nos da a certeza de estarmos mexendo na ferida aberta a muitos anos contra os trabalhadores.Vamos tentar cicatrizá-la” – afirma o químico.

Para quem esse modelo de desenvolvimento é interessante? Quais são as informações divulgadas e quais as sonegadas?

Confira nos artigos a seguir.
 

Governadora do Pará visita ThyssenKrupp CSA

A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, visitou, no dia 26 de agosto de 2009, o canteiro de obras da ThyssenKrupp CSA Siderúrgica do Atlântico acompanhada de uma comitiva de cerca de 50 pessoas entre empresários, autoridades do governo paraense, jornalistas, assessores e executivos da Vale.

O vice-presidente de Finanças da ThyssenKrupp CSA, Rodrigo Tostes, recebeu o grupo e forneceu explicações sobre as principais unidades do futuro maior complexo siderúrgico da América Latina.

“Para mim, esta visita tem um significado muito importante. A partir do que verei aqui, terei uma noção mais detalhada da grandiosidade de um projeto desta grandeza”, explicou a governadora.

O Estado do Pará, localizado na região norte do Brasil, abrigará também um complexo siderúrgico, em Marabá. A Vale é sócia do projeto. O início das obras está previsto para maio de 2010.

Fonte: http://www.thyssenkrupp-steel.de/csa/pt/news/pressrelease.jsp?cid=2776485

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Barcarena (PA): Albrás barra químico e autor do livro Alumínio na Amazônia

A Albrás empresa produtora de Alumínio, uma das empresas da Vale em Barcarena(PA) proibiu a entrada de um dos autores do livro Alumínio na Amazônia e químico, no interior da mesma. Inclusive, expondo a foto do autor nos terminais de vídeo das três portarias da fábrica. Mas, segundo ao autor “isso serve para encorajar ainda mais a continuar lutando de forma a colaborar e promover dias melhores para os trabalhadores. Isso nos da a certeza de estarmos mexendo na ferida aberta a muitos anos contra os trabalhadores.Vamos tentar cicatriza – la.”. Segundo o químico isto ocorreu após o lançamento do livro organizado pelo Fórum Carajás.

Depois que ganhou vários prêmios de honra ao mérito por desempenho em: produção, segurança, saúde, e meio ambiente. No momento em que faz uma opção pelo movimento sindical, perde seu reconhecimento pela empresa afirma o operário.

Por: Fórum Carajás – www.forumcarajas.org.br